O enfoque dessa narrativa é na criação do homem (2.4b-5).
Descreve a formação do homem do pó da terra.
Uma digressão. No capítulo 1 a palavra “Deus” aparece cerca
de 30 vezes. Apresenta “Elohim” como Ser Supremo – o Eterno.
Já neste capítulo relata “Elohim YHVH”, indicando um Ente auto
existente pessoal.
Depois de formar o homem do pó da terra Deus “soprou-lhes nas
narinas o folego da vida”. Daí tornou-se “alma vivente”. Note bem, o homem não
tem uma alma, porém, é alma [vivente]. A respiração da parte de Deus (ao soprar
nas narinas) concedeu-lhe vida!
É nos dito que o homem foi posto num jardim. Éden significa
“deleite”, “delícia” ou “prazer”. O local era um lugar agradável, um paraíso.
O homem, criado à semelhança do criador (1.27) recebeu a
responsabilidade de “cultivar e guardar” o jardim. Observe que o trabalho
precede a queda. É uma benção divina.
Viu Deus que não era bom que o homem permanecesse só, pois
até então não havia correspondente na natureza pra ele. Criou a mulher para ser
sua “ajudadora idônea”.
Algo que chama a atenção é o termo para “unir-se a mulher”.
Dá a ideia de “grudar”, “colar”, indicando a indissolubilidade do casamento.
Aplicação para a vida:
a) A terra é para o homem
berço, lar e sepultura. Não obstante, o homem precisa ser um bom mordomo
enquanto vive nesse planeta.
b) Se no capítulo 1
assevera que Deus é o Criador nítido está no capítulo seguinte que é Provedor.
Ele supre todas as necessidades humanas.
c) O casamento é pra ser desfrutado. É onde o casal experimenta intimidade física, emocional e espiritual.